No dia 8 de agosto, o Arte no Dique foi palco para uma apresentação rica em história e espiritualidade!
Após um show rico em diversidade, amor e mensagens de força e sabedoria, Fabiana Cozza sentou com a gente e deu uma entrevista cheia de curiosidades sobre seu álbum, lançado em 2020, chamado “Dos Santos”.
Perguntei para Fabiana sobre o artigo disponível no seu perfil do instagram, que fala sobre o tema “A Epistemologira dos Santos”, escrito por Rafael Haddok-Lobo, ao qual ela participou ativamente falando sobre seu álbum Dos Santos, que é inspirado nas culturas de terreiros afro indígenas brasileiros, nas pessoas, na maneira como a gente se comunica e nos suportes ancestrais que a gente tem de afeto, construídos nos terreiros, nos arquétipos dos orixás e das entidades.
Nossos espetáculos são sempre apresentados para as crianças do projeto Jornada Ampliada, com o intuito de mostrar a cultura musical brasileira para elas, Fabiana conta que precisou adaptar o show para o público, já que o espetáculo apresentado costumeiramente para adultos, poderia ser difícil interpretação pelas crianças.
Durante a apresentação e no nosso bate-papo, Fabiana ressaltou que “foi o melhor público para o qual já toquei, as crianças são absolutamente verdadeiras.”
Perguntei então, o que ela achou de cantar em um espaço cultural, em especial, um localizado em uma área de vulnerabilidade social. Ela destacou que “todo artística deveria estar comprometido com a educação”, ressaltando ainda que as crianças estão mais sucintas a se abrir para novas ideias e conhecimentos do que os adultos.
Fechamos comentando sobre a última vez que ela esteve aqui, durante participação no projeto “Sambando no Hip-Hop” (2013), quando participou de uma roda de conversa junto com o Presidente do Instituto, Zé Virgílio e o Rapper, Emicida, e ela destacou “o que mais me emociona é olhar para o presidente que ainda está aqui e permanece seguindo sua trajetória e sua luta de tentar incentivar essas pessoas e fazendo pelas pessoas que têm menos oportunidade.”
Fotos por:
Nice Gonçalvez